A união para vencer!
Começa nesta sexta o 1º encontro dos movimentos sociais de Tarauacá. A idéia de realização do evento surgiu no final de 2009, a partir de um encontro que reuniu as mais diversas entidades do movimento social e analisou o quadro caótico da administração pública municipal e a extrema precariedade e deficiência dos serviços públicos oferecidos à população do município.
Tarauacá experimenta, há já alguns anos, um processo acentuado de declínio, relativamente a sua condição de um dos municípios mais importantes no cenário acreano. Esse fato compromete seriamente o desenvolvimento de suas potencialidades, inibindo investimentos, o florescimento da democracia, dos princípios e valores éticos. De outro lado, assistimos passivamente ao recrudescimento da violência, o grande avanço do consumo e do tráfico de drogas, a precarização dos serviços públicos, o desrespeito aos direitos humanos e à explosão da corrupção.
Há muitos anos o município se ressente da falta de políticas básicas, estruturantes e transformadoras. Nos últimos cinco anos, a administração política e administrativa conheceu um retrocesso sem precedentes na prestação do serviço público à população, na democracia e nos valores civilizatórios. O mais grave é que isso ocorre justamente no momento em que o Brasil e o Acre vivem seus melhores momentos de crescimento econômico, redução das desigualdades e fortalecimento das instituições democráticas.
Nos últimos cinco anos o orçamento anual do município aumentou de 14 para 33 milhões, um aumento de mais de 100%. Isso sem incluir os convênios firmados com os governos federal e estadual. Nesse mesmo período, o município não ofereceu nenhum emprego com carteira assinada, ou seja, nenhum Taraucaense ingressou no serviço público municipal pela via de concurso de provas e títulos ou mesmo de concurso simplificado. Um emprego na prefeitura é, via de regra, uma forma de atender a interesses de familiares e apadrinhados de representantes da prefeitura e da câmara de vereadores; degradando continuamente a qualidade dos serviços públicos e ferindo o direito de igualdade de oportunidades para nossa juventude, que estuda e aspira a um emprego que lhe permita uma vida digna.
Atualmente, a população taraucaense não tem voz nas instâncias decisórias das questões que lhe dizem respeito. Os conselhos populares, que tem um papel fundamental na deliberação e acompanhamento das políticas setoriais são completamente ignorados, o chefe do executivo toma decisões subterrâneas, o poder legislativo, como instituição que tem a função de legislar e fiscalizar o executivo, está dominado por uma maioria omissa e conivente.
Nesse contexto, no qual não há horizonte e perspectiva de melhoria para as gerações presentes e futuras; num cenário cinzento e de incerteza, é urgente a necessidade das mais diversas expressões do movimento social chamar para si a responsabilidade de construir uma ampla união do povo para descortinar um horizonte de desenvolvimento social, democracia e justiça. Sair da condição de espectador de um jogo triste, retrancado e desleal e entrar em campo para protagonizar um jogo alegre, de iniciativa e “bola pra frente”. Entre nesse time.
Tarauacá experimenta, há já alguns anos, um processo acentuado de declínio, relativamente a sua condição de um dos municípios mais importantes no cenário acreano. Esse fato compromete seriamente o desenvolvimento de suas potencialidades, inibindo investimentos, o florescimento da democracia, dos princípios e valores éticos. De outro lado, assistimos passivamente ao recrudescimento da violência, o grande avanço do consumo e do tráfico de drogas, a precarização dos serviços públicos, o desrespeito aos direitos humanos e à explosão da corrupção.
Há muitos anos o município se ressente da falta de políticas básicas, estruturantes e transformadoras. Nos últimos cinco anos, a administração política e administrativa conheceu um retrocesso sem precedentes na prestação do serviço público à população, na democracia e nos valores civilizatórios. O mais grave é que isso ocorre justamente no momento em que o Brasil e o Acre vivem seus melhores momentos de crescimento econômico, redução das desigualdades e fortalecimento das instituições democráticas.
Nos últimos cinco anos o orçamento anual do município aumentou de 14 para 33 milhões, um aumento de mais de 100%. Isso sem incluir os convênios firmados com os governos federal e estadual. Nesse mesmo período, o município não ofereceu nenhum emprego com carteira assinada, ou seja, nenhum Taraucaense ingressou no serviço público municipal pela via de concurso de provas e títulos ou mesmo de concurso simplificado. Um emprego na prefeitura é, via de regra, uma forma de atender a interesses de familiares e apadrinhados de representantes da prefeitura e da câmara de vereadores; degradando continuamente a qualidade dos serviços públicos e ferindo o direito de igualdade de oportunidades para nossa juventude, que estuda e aspira a um emprego que lhe permita uma vida digna.
Neste momento, o município de Tarauacá encontra-se ilhado: sem estrada e com o aeroporto fechado para reforma, deixando seus moradores isolados e impedidos de resolverem problemas importantes e/ou emergenciais; sem contar a elevação do custo de vida. Também outros serviços e direitos tem sido afetados negativamente: a Justiça do Trabalho, por exemplo, que funcionava no município de Tarauacá há mais de duas décadas, transferiu-se para o município de Feijó, porque a prefeitura de Tarauacá não cedeu um terreno para construção da sua sede própria. Cogita se que, pelo mesmo motivo, será transferido o INSS e outros serviços.
Atualmente, a população taraucaense não tem voz nas instâncias decisórias das questões que lhe dizem respeito. Os conselhos populares, que tem um papel fundamental na deliberação e acompanhamento das políticas setoriais são completamente ignorados, o chefe do executivo toma decisões subterrâneas, o poder legislativo, como instituição que tem a função de legislar e fiscalizar o executivo, está dominado por uma maioria omissa e conivente.
Nesse contexto, no qual não há horizonte e perspectiva de melhoria para as gerações presentes e futuras; num cenário cinzento e de incerteza, é urgente a necessidade das mais diversas expressões do movimento social chamar para si a responsabilidade de construir uma ampla união do povo para descortinar um horizonte de desenvolvimento social, democracia e justiça. Sair da condição de espectador de um jogo triste, retrancado e desleal e entrar em campo para protagonizar um jogo alegre, de iniciativa e “bola pra frente”. Entre nesse time.
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